Há muito tempo se discute a atuação dos chamados “blogueiros fitness”, aqueles influenciadores digitais que GERALMENTE não são profissionais de Educação Física e que vendem aulas de diversas modalidades no ambiente virtual. Mas, afinal, eles são heróis ou vilões?
Menos de 5% da população brasileira pratica atividades físicas em academias de ginástica, mas isso não quer dizer que 95% da população seja sedentária! Existe um grande número de pessoas que se exercita em parques, na sala fitness do condomínio, com assessorias de corrida, em casa… Esse número não é contabilizado, o que faz com que a quantidade de pessoas ativas seja bastante superior a esses 5%.
Influenciadores digitais: heróis ou vilões?
Nesse cenário, entram também os blogueiros fitness. Muitos deles, mesmo sem serem profissionais de Educação Física, vendem aulas on-line para pessoas sedentas de praticar atividades físicas. O Conselho Regional de Educação Física da 1ª Região (CREF 1) chegou a denunciar a atuação desses blogueiros e a ação segue em investigação pelo ministério Público.
A única coisa “boa” que podemos tirar disso é que mais pessoas podem estar se exercitando, em que pese o fato de não terem a devida orientação técnica de quem não passou pelos bancos universitários.
Mas o foco que queremos dar é o seguinte: por que você, profissional de Educação Física, não oferece serviços de aulas on-line ou outro tipo de produtos digitais que ajudem as pessoas a serem mais ativas?
Com a pandemia do novo Coronavírus, diversos clientes de academias passaram a consumir conteúdo digital, incluindo aulas on-line em diversas plataformas. Esses clientes estão se acostumando com esse conteúdo! Cabe a você, profissional de Educação Física, começar a absorver essa demanda que será cada vez mais crescente!